Destruído há seis anos por um incêndio, casarão de 1884 é reconstruído em Venda Nova



Um imóvel do fim do século 19, construído nos tempos de Curral del-Rei, renasce num dos pontos mais agitados da Região de Venda Nova, em Belo Horizonte. Chamado de Casarão, Casa Grande e mais recentemente de Casa Azul, o sobrado na Rua Boa Vista, nº 11, esquina com a Rua Padre Pedro Pinto e Avenida Álvaro Camargos, será inaugurado em julho para ser Centro de Referência da Memória, com exposições e acervo histórico, sala de reuniões e diretoria de uma unidade municipal de educação Infantil (Umei), construída num terreno anexo de 5 mil metros quadrados.

Destruído pelo fogo em 2007, o sobrado lembra em sua trajetória a mitológica fênix, ave grega que ressurgiu das cinzas e conseguia, com sua força, transportar cargas pesadas. Em tom bem mineiro, a moradora Lúcia César Santos, de 78 anos, que batalhou ao lado da comunidade para ter de volta o ícone arquitetônico, revela com alegria e alívio: “Ficou muito bonito, estou satisfeitíssima. Parece até mais belo do que antes e vai durar muito.”

O movimento é constante na obra, tanto no casarão, tombado pelo município há 10 anos, quanto na Umei Venda Nova, com previsão de término em 15 de junho. Operários plantam grama, dão retoques na pintura, soldam o coneplay, uma estrutura em forma de pirâmide metálica e marca registrada dessas unidades de educação, limpam as rampas de acessibilidade. Com projeto dos arquitetos da prefeitura Marcelo Amorim, Silvana Lamas e Daniela Mascarenhas, a recuperação da “fênix de Venda Nova” começou em outubro de 2011 e custou R$ 5,5 milhões aos cofres municipais.


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