Peru é referência no turismo e bom para investir



Cenário da atual novela das nove na TV Globo, o Peru está mais próximo dos brasileiros. E a procura por pacotes turísticos para o país vizinho vem crescendo no Brasil. O Peru tem um histórico de boa infraestrutura turística, e não faltam lugares para conhecer por lá, já que o país é berço de civilizações antigas, como os incas. É um país basicamente agrícola e exporta principalmente para a China e Estados Unidos. Além de ter acordo com o Mercosul, também é membro da Aliança do Pacífico, bloco comercial latino-americano, ao lado de Colômbia, Chile e México. O bloco incentiva a integração comercial com a Ásia, diminuindo a dependência do comércio com os Estados Unidos.

Para o professor de relações internacionais da ESPM de São Paulo Mario Facchi, a economia desaqueceu com a crise internacional, pois a exportação diminuiu. “A China está vendendo o algodão, por exemplo, com um preço mais competitivo que o Peru. Mesmo com a valorização do dólar, o comércio peruano teve um ganho de 10,07%, o que não é muito”, explica. O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera o Peru um país excelente para investimentos. “O mercado peruano é o terceiro maior da América Latina em investimento estrangeiro, pois não tem problemas burocráticos e possui um comércio aberto. É fácil investir e lucrar no Peru”, diz.

(Ilhas Flutuantes do Lago Titicaca)

A moeda peruana, o novo sol, como todas as emergentes, também está desvalorizada em relação ao dólar americano: US$ 1 vale 2,79 novos sóis; já R$ 1 vale 1,22 novos sóis (cotação de 10 de setembro do Banco Central). Segundo o professor de relações internacionais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Luiz Faria, apesar do impacto que causou a crise internacional, atualmente a economia peruana segue o crescimento da América Latina. “O Peru teve uma ótima melhora social na primeira metade do século 21, onde a pobreza e a desigualdade tiveram uma das mais expressivas diminuições entre os sul-americanos”, completa. Porém, a pobreza continua sendo um problema no país, que tem uma das populações mais pobres do continente. “O mercado interno peruano é pequeno, sua economia depende muito do exterior, atraindo investimento em produtos básicos e no turismo, mas não em indústrias, o que diminui a taxa de empregos”, explica Faria.

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