Carnaval de rua em Belo Horizonte está em compasso de espera
(Foliões na Praça da Estação, BH - Foto: http://goo.gl/iVwc5o)
A folia deste levou mais de 500 mil pessoas às ruas. Alguns blocos tinha expectativa de atrair 700 pessoas e acabaram reunindo mais de 7 mil. O crescimento surpreendeu a prefeitura. Segundo Gustavo Caetano Matos, representante do Unidos do Samba Queixinho Underground Baticum, que participou de todas as reuniões, a Belotur deve reconhecer os blocos como manifestações culturais. Manifestação cultural implica isenção de taxas. Se tiver palco e carro de som, por exemplo, pode se enquadrar em evento e precisa de licenciamento.
“A alegação da prefeitura é que não tem dinheiro para bancar a estrutura do carnaval. Eles buscarão patrocínio, mas não querem sair com marca de cervejaria”, afirmou Gustavo Caetano.
O antropólogo e conselheiro municipal de cultura Rafael Barros participa de vários blocos de rua. Segundo ele, alguns representantes estudam redigir documento coletivo defendendo a independência dos grupos.
O presidente da Belotur, Mauro Werkema, disse que todos os blocos serão cadastrados e, mesmo que sejam manifestação cultural, devem informar à prefeitura quando sairão e o percurso para análise de estrutura como banheiro químico, policiamento e agentes da BHTrans. Ele negou que a prefeitura esteja buscando patrocínio para os blocos de rua, voltado para financiar o desfile das escolas de samba e blocos caricatos.
Fonte: Estado de Minas Online